quarta-feira, 7 de julho de 2010

O treinamento (Dias 21 e 22) 03 e 04/Jul

Já tínhamos deixado quase tudo pronto na noite anterior, então foi acordar cedo, tomar café e pé na estrada (literalmente!). Eram 8km de caminhada na estrada e 10km na trilha, sendo uma subida interminável de sabe-se lá quantos metros.
Importante comentar que desde que saímos o Rafa preocupado com dois trechos da estrada que estavam cobertos com água. Molhar os pés de manhã cedo nesse frio? Magaiver matutou, matutou (pensou até em levar o machado para cortar uma árvore), mas não teve jeito. Chegamos na primeira travessia, ele tentou de tudo (até a pedir carona), porém acabou tendo que colocar os pezinhos na água (Confesso que a água estava gelaaada).
Já na segunda travessia ele deu um salto e adivinhem? Enfiou o pé na água! (O pulo está filmado). Enquanto eu tirava os tênis para atravessar, como num passe de mágica, não é que aparece um casal oferecendo uma carona! Não acreditamos!!! Nem preciso dizer que foi uma risada só. Eu bem faceira cruzando no carro com os pés sequinhos e o Rafa do outro lado indignado com os pés encharcados! (hehehe)
 
Bem, esse foi só o começo! Depois dos 8km, finalmente chegamos no início da trilha isso era quase meio-dia. E daí por diante não paramos mais de subir. Eu já colocando os bofes para fora, estava que não agüentava mais, e o Rafa (preocupado para não pegarmos noite na trilha) não dava tréguas! “Vamo Jejé, não pára! Lá em cima nós descansamos!.” Eu já não sabia mais que desculpa inventar para poder descansar: fotografava tudo, bebia água, admirava a paisagem, até que cheguei no limite extremo! – Rafa, eu vou parar, se tu quiser segue sozinho! Tá, 5 minutos então, responde ele meio contrariado.
Depois de quase 2 horas subindo por entre as pedras, até que enfim chegamos no topo. Valeu a pena! A vista era de tirar o fôlego!
 

Descansamos, comemos e seguimos em frente, afinal a recém estávamos na metade. Na descida todo o santo ajuda, o problema eram realmente as pedras soltas e todo o cuidado era pouco. Éramos só nós dois na trilha, não cruzamos com ninguém o dia todo.
Chegamos de volta no acamps, eram quase 17horas e recebemos os aplausos do pessoal pois eles previam nossa chegada no mínimo para as 18horas. O treinamento foi Power. Tão Power, que não preciso dizer que os atletas quase não se mexiam no dia seguinte. O resultado foi um joelho e um pé lesionados. Mas como sempre, é errando que aprendemos, e agora já sabemos que precisamos respeitar os nossos limites.
The Larapinta Trail que nos aguarde, pois a “sorte” segue do nosso lado. 

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