domingo, 6 de fevereiro de 2011

A esperança é a última que morre – 4 a 18/Jan


Seguindo mais 550km pela costa sul, chegamos na cidade de Esperance. Sem dúvida um dos lugares mais impressionantes de toda a Austrália.

Passamos 2 dias hipnotizados pela cor do mar e beleza das ilhotas do arquipélago de La Recherche.

Mas sabíamos que o melhor de Esperance ainda estava por vir: o parque nacional Cape Le Grand (a 50km). O fato é que tínhamos sido advertidos de que nessa época do ano (férias de verão) seria praticamente impossível conseguir lugar para a caravan no parque; primeiro porque existem pouquíssimas lugares disponíveis e segundo porque é um dos destinos favoritos dos australianos da região (dá pra entender o por que né...).


Enfim, ao chegarmos em Esperance, fomos ao centro de informações pra ver se havia alguma possibilidade mas a atendente nos disse que o parque estava lotado até final de fevereiro...

Mas já que estávamos em Esperance, nossa esperança foi redobrada e mesmo com todos os avisos decidimos tentar. Acordamos as 4h da manhã e fomos na expectativa de vagar um lugarzinho. Chegamos no primeiro campground e já tinha gente na fila aguardando! Não desistimos e fomos tentar o segundo. Não deu outra (também com nossos dois santos juntos e toda essa esperança...), antes das 9h já estávamos instalados e, ainda por cima, de frente pra praia!


Nossa, e que praia... Lucky Bay (Baía da sorte), só o nome já dá uma boa pista. Mas não descreve tudo. Muita beleza pra um só lugar. Não sabíamos que ainda existiam lugares tão bonitos assim no planeta e, o melhor, praticamente inexplorados!

As ondas chegavam a ter coloração verde neon. Golfinhos, cangurus, pássaros, barulho dos sapos durante a noite...

Ilhas por todos os lados. E algumas montanhas também. Deu até pra escalar uma de 262m!

E o nascer do sol no oceano...valia a pena cair da cama às 4h30 da manhã pra não perder o espetáculo. “Grey nomad” Rafa (novo apelido do nosso Magaiver) não me acompanhava muito, sabem como é a idade...

Ah, ele finalmente comprou uma prancha. Ao menos me fazia companhia no mar, hehe. Até peguei emprestada pra ver como é ficar em pé.

Ondas a mil, eram no mínimo 2 banhos por dia pra completar a magia desse lugar inesquecível! Temos mesmo que ir embora?

Ah, também reencontramos nossos amigos Matthew (o mecânico) & Robyn. Grey pizzaiolo Rafa entrou em ação e tivemos rodadas de pizza na caravan!

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